NEBLINA

Vídeoarte

As definições de Vídeoarte perpassam por algumas explicações que pautadas em círculos de estilos e com o breve conhecimento daquilo que sabemos num envolvimento pelas vias do desenvolvimento objetivado de uma mera elaboração de um Vídeo não se dá conta devido ao solapamento vindo de atitude artística, transformando-se a Priore, em videoarte. Mas! Quais nuances já podemos predizer sobre isso?

 1 – Logo esta breve e inicial condição (condição da Videoarte) esta “localizada” numa ilha rodeada pelos oceanos conceituais e dicotômicos deste fenômeno, a saber. Mas a sua elaboração é permeada de atitudes que ora esbarram numa ordem de atitudes ou por vezes organizadas por incidentes de fenômenos poeticamente captados para fomento de significados ou sem a mera vontade dos didatismos como promete apenas a pura visualidade e a lentidão de determinado feito Artístico.

2 – Afirma-se que mesmo que se organizem em fatos, ações e gestos; o resultado de uma videarte ao ser captar com por qualquer máquina que seja o resultado sempre terá o brilho de um “produto” inconteste e com desdobramento diferente ao que o autor tenha imaginado. Logo, faz-se uma captação calcada num determinado movimento contido de toda a forma de textura dadas pelo tempo, luz, local e efeitos visuais, diluindo ou relevando algo que jamais tinha-se pensado antes mesmo de fazê-lo.

3- Num estranho entendimento, até acredita-se outrora  que o resultado de um mero  Vídeo, poderia estranhamente dar-se como uma Obra na linguagem da Videoarte só pela sua condição de captação que assim só foi dada por uma câmera parada, que seja;  desejando ser só isso a tal  Videoarte e que em termos, ou primariamente, tenta explicar-se por  esta singela postura ou mesmo pela a forma de determinada condição de apreensão visual  com ou sem decupagem do autor atrelando-se assim, a vontade direcionada ao conteúdo artístico querendo justiçar-se num mesmo patamar onde a ação registrada  com determinada Obra ou apresentação dela estejam ou equiparam-se.*

Outra discussão é a intensificação (o emprego arguto) dos efeitos visuais ou até especiais que pouco se remetem os artistas nesta área (e aqui, faço a minha dúvida), mas com crença vindas dos inúmeros  produtores já apreciados, me conferem esta afirmação onde a captação já finda  e grande eloquente na condição que ao contrário, a provação de efeitos, pode surtir o efeito “do efeito” remetendo-nos a critica de até repelia por “espertezas” do autor perante determinadas abordagens, temas e formas finais do trabalho assegurando como vide arte só por jogos de efeitos.   Logicamente, o trabalho final exposto é o que dirá até onde estamos entendidos dos os vieses da Obra que perpassam entre o ato a ser registrado, angulo da câmera, sons ambientes ou silêncio editado como “mais” vídeoarte, ou quase videoarte. E na observação solta e não somente técnica que nós faça crer onde a Obra “escorrega-se” como um videoarte ou mero registro audiovisual de ocasião sem enlaces midiáticos aparentes. 

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*NOTA:  Alguns ensaios artísticos e igualmente a Obra em si recortada do “ao vivo”, sempre acomete-se de alumbramento perante ao acidente criativo  e apesar do esforço do autor perante a um certo  planejamento de direção de arte, revê-la na  imersão na formação  da Obra  num certo equilíbrio entre o que se planeja e a imponderabilidade do suporte; no caso, o equipamento e sua qualidade de registro.  Isso, lógica até cruel que a defesa da Arte no Vídeo torna-se muito insipiente lembrando que a linguagem ou suporte é dado como elemento da Obra.