NEBLINA

A BASE DO MUNDO CONTÊMPORÂNEO.

( ) A base do Mundo Contemporâneo ( se existe base!), conclama a confusão pseudo organizada com formas hierárquicas móveis sem qualquer compromisso com regras, afeita a esquemas explicativos. Tem-se algo a dizer ao mundo por via dos mercados e das experiências “formentadoras” de  identidade que se movem e que beneficiam apenas os tutores das grandes fortunas.  Ora, se utiliza das questões capitalistas, ora por um socialismo de vitrine. ( )e muitas efeitos parecem suspender um no outro tornando o mapa geopolítico num jogo de todos contra todos. Diante de tudo isso, o tal individuo (se ainda existe),  tem a ilusão da construção inócua na busca de uma marca pessoal e ou estilo de vida como critério urgente onde a aceitabilidade é a pura salvação dizendo à este; _vc é amando! ( ) Logo, está é uma condição que eu defendo como estrutura social de grande escala e de cunho até filosófico que nos deixa assim.

( ) quando não se realiza algo, vem-se a agonia. Uma introdução que leva o sonho pessoal num drama sem negociação;

(  ) Pois a corrente filosófica de final de século e bifurcada em positivismo sem estrutura e o negativismo com explicação. Ou Apenas de verbetes de auto ajuda;

(  ) Na conjuntura contemporânea até a ciência que com suas comprovações é relativizada para atender ao gosto pessoal e até estratégias governamentais. Ou mesmo é dado como piada ou idéia para um novo seriado. 

(  ) Mas, num setor, a contemporaneidade tem dificuldade de se valer devido à natureza de auto gestão que não se vale de espertezas e sim de inspiração e de ironias…. a Arte

(   )  Embora os pensadores tratam a contemporaneidade com viés racionalista. Penso que ela é tratada com conveniência pessoal e justificada por narrativas que a transformam num objeto de idolatria como o tal fetiche do produto.

(  ) No passado, tinha se a mais valia. Hoje a mais valia e feita em si mesmo no indivíduo onde sua produção é exigida de uma forma tão vorás como as exigências corporativas assim o fazem.

(  ) Como as demandas do corpo ainda correspondem apenas as forças bioquímicas! Essa performance vira um problema de ordem psicossocial e de toda a sorte neurótica possível

(  ) …se estas condições que foram formadas no bojo de uma classe média que surgiu por estranhas necessidades quase que industriais, tinham que naturalmente solapar-se para que houvessem ainda mais aquisitores de novos produtos num escala planetária, surtindo estilos e vontades infinitas. Teria tudo isso, a dicotomia da proximidade de ser pelo ter e ter pelo ter causando uma temporalidade desordenada que alterada pelos antigos que diziam numa conversa olho no olho; quem tem pressa cone frio. Na contemporaneidade; quem tem presa como somente a presa e mais nada.

(  ) Disso. A ficção. Um seriado vida a vida em si levando pessoas pensarem como personagens e reforçando a eterna adolescência como droga homogenia em todas as nações sobrepondo a longevidade.