A melhor coisa que se possa postular diante de uma coleção de Arte é ser vago no dizer das Obras. Calcinar as melhores palavras para que não façam do conjunto um grupo definido que assegure apenas as vias de entrega mercantil cuja finalidade é aplausos por esmeros que, ao contrário, fornece através de certa insegurança vinda da dúvida tornando a vontade estranha a ponto de voltar ver a Obra por mais vezes, numa mesma exposição, com argüições de buscam certamente a não garantia do êxito e do entendimento que pragmático, faz a morte da arte plástica até por sutileza. Noutras palavras, a Arte não como regra, mas como conduta que precisa de muitas explicações remete-se, grande parte, como frágil em si e necessitada por isso de alegorias que a fazem se completar. Embora, revelar as reais razões de uma obra existir torna-a mais potente quando seu fator único soma-se ao enredo que a contorna ou até contrário sendo o enredo a arte em si e a obra, uma ironia alocada curiosamente no centro de sua evidencia, física, visual e até melancólica.
Na contra partida de explicações estruturadas que nos ajude a percorrer determinadas mostras que nós chega como salvação. Muitas narrativas que meramente amplificam a existência da Obra tem até o efeito do um vislumbramento, mas de certa maneira ainda não engaja o voluntarioso apreciador a condição de exuberância.
Agudamente, os didatismos perfazem de longa data, toda a condição de resposta para que tudo tenha o devido lugar e sua condição leva a Arte ao escuro com apenas ao entendimento servil remetendo-nos a cultura da mera ferramenta explicativa e despotencializando assim a inspiração dadas a esta proximidade diante com resultados que mais distanciam ao efeito de proximidade e do sentido que o Artista muitas vezes pretende diante do feito artístico notabilizar. Noutras palavras, ela pode banalizar certos mistérios encontrados nas Obras e diminuir o enlace entre a técnica definitiva e a subjetividade com convite imaginativo mesmo sendo ela ainda notória, bela e inteligível.