NEBLINA

Luiz Felippe Cruz. Um peregrino no rumo de uma paixão inesgotável.
Difícil definir uma paixão. Mais difícil ainda definir a arte.
Ambas são infinitas. Só minha existência encontrará um fim.
Mas não meu olhar, hoje mais afinado e afeito ao belo.
Assim caminho, eu e a arte, juntos e feitos um.

Já fiz, já vi, já busquei por ela em todas as partes até encontrá-la em mim mesmo.
Que outro destino pode ter um grande amor senão fundir-se ao próprio ser.
Origem e destino resumem-se a um ponto, raiz da linha, mãe de todos os horizontes.
Mas eis que minha paixão transborda de mim.
Ela vive em muitos outros, naqueles que encontrei pelo caminho e nos muitos mais que haverei de cruzar.
Porque meu caminhar não admite um fim enquanto durarem meus dias.
Nós que trazemos a arte na alma somos assim: alunos, aprendizes e às vezes professores, buscadores incansáveis dispostos a tudo, sem medos ou obstáculos, com sacrifícios os mais incríveis e – não raro – com meios mínimos, mas alimentados por um amor que jamais arrefece.
Pois só o sabe o ser que jaz por trás do gesto próprio, o gesto da arte.
Arte é muito mais que um olhar sobre o invisível, é o totalmente outro de tudo aquilo que há.

 

 


Texto gentilmente elaborado por Álvaro Arthur de Castro

Textos Críticos

UM OLHAR DA RETOMADA DE SI.

UM OLHAR DA RETOMADA DE SI. A Arte que propomos não é mera Ilustração, nem mera Comunicação pela vil necessidade única e simplesmente entre a região dura entre emissores, receptora e descoordenados portadores de monóculos de observação turvas perante a realidade tão complexa que vivemos e por ela, sofremos. A Arte (com “A” maiúsculo) deve […]

GEOGRAFIA DA ARTES MODERNAS CONTEMPORÂNEAS.

GEOGRAFIA DA ARTES MODERNAS CONTEMPORÂNEAS. Breve diálogo diante das transições das Obras perante suas formas de existir, valorizar-se e mover-se na História através das mais diferentes forças que qualificam suas equidades.  Um dos Passos para se aproximar e compreender uma Área, seja ela científica, religiosa, social, econômica, histórica, e remete-la primeiramente no estado classificatório dos […]

INTERFERÊNCIAS FENOMÊNOCAS DAS MAIS ABSURDAS.

INTERFERÊNCIAS FENOMÊNOCAS DAS MAIS ABSURDAS. https://www.youtube.com/watch?v=omDK2Cm2mwohttps://www.youtube.com/watch?v=HJ1l3nD-gAY&list=RDEM8K2eGZQdtWTNU3ACogHBLg&index=3https://www.youtube.com/watch?v=KUl17garvNY&list=RDEM8K2eGZQdtWTNU3ACogHBLg&index=4 “…das minhas longas pesquisas que tratam das interferências fenomênicas das mais absurdas ou mesmo,  já conhecidas em alguns rincões pelo planeta e ou por pouquíssimos que por aqui,  pelas vias deste ou daquele “cara” interrompido pelas mesmas coisas das mesmas coisas…das mesmas ….As Artes é detentora de um sentido […]

AQUELE BEIJO

AQUELE NOSSO PRIMIERO BEIJO Aquele nosso primeiro beijo foi à tentativa de milhares de outros beijos niquelados por risadas, atravessados de vontade, subcutâneo entre cores, tímido e destemidos por provações entre olhos lindos verdes e castanhos forjaram-se na urgência filosófica e até biológica. Minhas mãos imantadas perpassam pela sua pele macia numa geografia de curvas […]

Mais Publicações __________________

INTERFERÊNCIAS FENOMÊNOCAS DAS MAIS ABSURDAS.

INTERFERÊNCIAS FENOMÊNOCAS DAS MAIS ABSURDAS. https://www.youtube.com/watch?v=omDK2Cm2mwohttps://www.youtube.com/watch?v=HJ1l3nD-gAY&list=RDEM8K2eGZQdtWTNU3ACogHBLg&index=3https://www.youtube.com/watch?v=KUl17garvNY&list=RDEM8K2eGZQdtWTNU3ACogHBLg&index=4 “…das minhas longas pesquisas que tratam das interferências fenomênicas das mais absurdas ou mesmo,  já conhecidas em alguns rincões pelo planeta e ou por pouquíssimos que por aqui,  pelas vias deste ou daquele “cara”...

OBRAS EM QUESTÃO

Desde 1987 que me remeto as Artes com intimidade sem saber o porquê disso. Ficava olhando Quadros em hall de prédios. Obras nas casas de amigos. Ilustrações diversas. Ouvia uma música e doentiamente ela tocava em mim por dias. Quadrinhos...

O QUE É ARTE

…num contexto em que as razões flutuam em pontas do certo e do errado, entre o razoável e o indiscriminado, as condições que afirmam; o que é arte e o que não e arte, nos remete à ambivalência no raciocínio...