NEBLINA

UM OLHAR DA RETOMADA DE SI.

A Arte que propomos não é mera Ilustração, nem mera Comunicação pela vil necessidade única e simplesmente entre a região dura entre emissores, receptora e descoordenados portadores de monóculos de observação turvas perante a realidade tão complexa que vivemos e por ela, sofremos. A Arte (com “A” maiúsculo) deve dentro de uma proposta realmente responsiva dar-nos o afinamento e de uma proposta de Cultivo sobre o que é estranho atribuindo sutilmente (principalmente no beneficiário ou pessoa presente), um senso critico voltado a sua ação no Mundo que objetiva uma auto-providência no seu destino, mesmo que este seja de caráter inconclusivo perante o macro ambiente de dificuldades vividas num cotidiano complicadíssimo perpassado de algo simples, mas nada fácil vide a vida comum que de “comum” já não existe mais levando-nos a tal e destrutiva condição de CONFUSÂO MENTAL.

A priore, perece que estamos aqui num discurso apocalíptico de profundo alerta ou busca de “uma senha” para sairmos desta condição  para uma Vida de segurança, de construção linear e relacionamento múltiplo poli amentado de entendimentos, afetos e realizações! Lógico que isso em qualquer que seja o estágio, época humana, sempre foi premente, mas nada disso é alvo de transformação sem o resgate do mínimo ao que o individuo busca cumprir seja no status de cidadão e explorador de fatos na conquista de inúmeros fatores, seja principalmente na conquista de si por meio já conhecidos, praticados, tradicionais, estatizantes ou não, mas funcionais na requela de sobrevivência. Noutras palavras, na altura da história Humana já criamos sistemas: políticos, científicos, religiosos, educacionais, artísticos e outros que nos remete na urgência de aperfeiçoamento num estado de urgência diante da dimensão social que organicamente nos deixa confusos e até desorientados devido a sua velocidade, pseudo- facilidade e volume que assistimos abruptamente pós anos 50 através da inevitável força do consumo numa escala vertiginosa que num efeito rebote; infantilizou-nos apesar do magnifico mundo de aquisições de bens e da formação da classe média aos efeitos de intensa  volatilidade que determinou toda a vontade coletiva sem trégua sem acordo, formando pessoas em aquisitores muitas vezes vorazes e por vezes, isolados e atrofiados de sociabilização que conhecemos, avessos aos antigos rituais que estruturam-se pela presença, humildade e interação com vínculos de fato.

Embora, seja sim um novo tempo! Nunca se se justificou pelo dilaceramento do biológico modus vivend que criado nos 25 séculos a formação de toda ciência,  poder, religião e paralelamente; as Artes, sejam assim, diminuídos pela conveniência moderna de “tudo esta ha mão!” e resto no lixo!. E não obstante, nem por preceitos éticos justifica-se uma Vida que nada se compromete com as estruturas de aprendizado provindas do passado e mais, nada se pode fazer sem o devido respeito a forças de motivações biológicas humanas que não são alienáveis. Dizendo ainda, que até podemos construir híbridos de olhos, mas nunca substituirão um “olhar”, podemos ainda criar canções digitais, mas nunca será substituída pela canção de nossas mães ao cantarolar ao estender as vestes de casa num sol de uma bela tarde. Somos capazes de até incluir geo/mapas, mas nunca substituiremos o senso de direção intuitiva. Quase tudo por ser simulado, mas nunca a verdade da raça será mesmo substituída.

 

 

Contudo, mesmo longe de certas “substituições” e hibridismos. Milhares de jovens solapam suas vidas com propostas que deveriam vincula-los ainda mais ao mundo, mas não causa o efeito. Causam um estado de ligeireza de mensagens com pouca preocupação afetuosa e quiçá! Dilacerante abrindo no rol de doenças modernas nas enfermidades modernas de descaso entre pessoas, distância relativa de indivíduos e grupos e até adultos embarcados em selfies comprometedores e no mínimo pueris e outras novidades hipnotizantes.

De outro lado, neste modus operand, é de nossa responsabilidade a adaptação nas temeridades que possam existir na somatória do conjunto da obra levando o Jovem as consciências mais verticais por meio de algo que jugam leve e inteiramente usual nas suas Vidas. Refiro-me as Artes; forma intima que através de forte demanda e potencia, atem-se a existência com diálogo e transformação inerente as vontades pessoais, aproximando-se e até revirando formas antigas pelas suas forças de vanguardas inteiramente aceita e inevitável pela proposta criativa no mundo.   

O que objetivamente atingimos com as Artes, especificamente  nas aulas deste curso! A Nobre missão de criação de um vasto repertório selecionado. Identificação através das Tarefas de expressão com qualidade (vide a produção fotográfica). Leituras da Vida através do Cinema e a tomada da responsabilidade sobre a própria forma de existir com um olhar apurado de um crítico somado a sutil curiosidade de uma criança que emerge através dos encontros por meios das aulas.

 

Com isso, (Vide relatos da última temporada onde os alunos que emocionados relataram suas experiências nunca valorizadas), fica aqui o urgente retorno do módulo de AudioVisual formador de um Olhar para descontinuidade do estado de desinteresse daqueles que ali habitam (Rio Grande) para a desconstrução da Confusão Mental que solapam há todos nós inserindo uma “lente” sobre a fresta de luz vinda de um Horizonte que não vemos mais por estado amorfo e insipido que Vivemos.